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AMA cobra contrapartida do Estado

Associação pede o pagamento dos valores atrasados e a contrapartida do valor atual para continuidade do Programa do Leite em Alagoas

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Programa distribui quatro litros de leite por semana para cada família beneficiada; leite é fornecido por mais de três mil agricultores familiares
Programa distribui quatro litros de leite por semana para cada família beneficiada; leite é fornecido por mais de três mil agricultores familiares | Foto: Divulgação

A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) enviou um ofício ao governador Renan Filho solicitando o pagamento dos valores atrasados e a contrapartida do valor atual para continuidade do Programa do Leite. O Programa é do Governo Federal, com contrapartida Estadual.

Segundo o diretor presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro, devido à mudança de ministro e logo depois à pandemia, não foi pactuado no início do ano o valor que o Governo Federal repassaria para o programa. Com isso, o Governo do Estado não repassou sua contrapartida.

O atraso de janeiro a junho não fez as cooperativas pararem de distribuírem o leite nos municípios alagoanos. “Entendemos que o programa é muito importante, além de fazer a economia dos municípios girar, organiza a cadeia produtiva, fortalece o cooperativismo e resgata o produtor”, destacou.

No mês de junho, a bancada federal garantiu verbas na ordem de R$19.800.000,00, mas para liberação da verba o pacto foi que o governo estadual pague o valor em atraso, além da contrapartida de 20%. O valor garante a distribuição de leite até março de 2021. De acordo com a CPLA, o programa absorve de 10 a 20% da produção de Alagoas, além de servir como um balizador do preço no mercado.

O Programa do Leite em Alagoas foi criado em 2002 e é responsável pela qualidade na alimentação de cerca de 80 mil famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social nos 102 municípios alagoanos.

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