Após uma queda de quase 1% em abril, o ATR reagiu e apresentou uma variação positiva de 7,3% em maio, retomando a curva de crescimento dos últimos meses. O preço líquido foi de R$ 1.2099.

Segundo o Conselho de Produtores de Cana-de-Açúcar e Etanol dos Estados de Alagoas e Sergipe (Consecana-AL/SE), com base nos dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ Universidade de São Paulo (CEPEA/ESALQ/USP), em maio, o produto com maior alta de preço foi o etanol anidro. O metro cubico do biocombustível passou de R$ 2.868,70 em abril para R$ 4.003,47.

O etanol hidratado também seguiu a mesma tendência de alta, apesar de mais sutil com o metro cúbico subindo de R$ 3.032,98 para R$ 3.277,22.

Já entre os açúcares, o cristal foi o que teve maior preço em maio com o saco passando de R$ 108,97 para R$ 115,89, tendo sido o maior preço registrados desde o início da safra 20/21.

No sentido contrário, o açúcar VHP – mercado americano – foi o que apresentou maior queda de preço com o saco passando de R$ 199,67 em abril para R$ 194,12 em maio.

Com isso, segundo o Consecana, os produtos que fazem parte do mix da ATR em Alagoas registraram preço médio em maio de R$ 2,0472 com acumulado de R$ 1,7495.

Já o valor líquido da cana padrão, que corresponde a 114,09 kg de ATR/tonelada cana, em maio, foi de R$ 138,0375 com acumulado de R$ 117,9691.