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Nº 5885
Rural

Etanol reduz emissões CO2 no Brasil

Dados apontam que redução foi equivalente a soma de cinco países

Por UNICA | Edição do dia 19/06/2021 - Matéria atualizada em 19/06/2021 às 04h00

Entre março de 2003, data de lançamento da tecnologia flex, e abril de 2021, o consumo de etanol (anidro e hidratado) evitou a emissão de mais de 556 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, aponta levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). O volume é equivalente às emissões anuais somadas de Argentina, Venezuela, Chile, Colômbia e Uruguai.

O levantamento teve como base a metodologia de aferição de padrão de emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos combustíveis, estabelecida pela Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio, e utilizou dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Atualmente, 86% do etanol comercializado no país está certificado no RenovaBio, garantindo a rastreabilidade e a efetividade da redução de emissões e a nulidade do desmatamento direto e indireto.


Atualmente, 86% do etanol comercializado no país está certificado no RenovaBio
Atualmente, 86% do etanol comercializado no país está certificado no RenovaBio - Foto: Instituto Combustível Legal
 

Quando avaliado o ciclo de vida completo do combustível, o etanol reduz as emissões de CO2 em até 90% em relação à gasolina. O biocombustível é reconhecido internacionalmente por sua baixa pegada de carbono e por não representar risco às florestas nativas. As lavouras de cana-de-açúcar destinadas à produção de etanol ocupam apenas 0,8% do território nacional e são localizadas a mais de 2 mil quilômetros da Amazônia.

A sustentabilidade da cadeia é ampliada pela utilização dos subprodutos da produção de etanol para a geração de energia elétrica de baixo carbono. Em 2020, a bioeletricidade ofertada para a rede pelo setor sucroenergético cresceu 1% em relação a 2019, com um volume de 22.604 GWh. Desse total, 83% foram ofertados entre maio e novembro, período seco. Tratou-se de uma geração equivalente a ter poupado 15% da água disponível associada à energia máxima que poder ser gerada nos reservatórios das hidrelétricas do submercado Sudeste/Centro-Oeste.

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