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Preço de insumos ameaça produção de cana

Com alta, provocada pelo aumento do dólar, fornecedores têm dificuldades de arcar com os custos de produção

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Com a disparada dos preços dos insumos por conta da alta do dólar, ascendeu o sinal de alerta na cadeia produtiva da cana, refletindo de forma significativa, principalmente, entre os fornecedores de cana.

De acordo com o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de Alagoas (Asplana), Edgar Filho, o preço da cana no Estado não vem conseguindo acompanhar a alta dos insumos.

“Este é um cenário que preocupa o fornecedor para a safra 21/22. Só o preço do adubo subiu 88% em comparação a moagem anterior, enquanto a cana teve alta de apenas 33% em relação a mesma época do ano passado”, declarou o presidente.

Edgar Filho afirma que preço da cana subiu 33% em comparação a safra passada, enquanto adubo chegou a 88%
Edgar Filho afirma que preço da cana subiu 33% em comparação a safra passada, enquanto adubo chegou a 88% | Foto: Divulgação

Segundo o dirigente do setor, que representa mais de sete mil fornecedores de cana alagoanos, os herbicidas também estão entre os produtos que tiveram aumento significativo de preços ante a moagem 20/21.

“O óleo diesel, necessários para a gente possa plantar e tratar o canavial, abastecendo nossos maquinários, subiu exageradamente. Ano passado, o litro custava, em média, R$ 2,80 e agora passou dos R$ 5. Diante de todo este cenário, estamos preocupados. Em Alagoas, o modelo do Consecana vem, nos últimos três meses, repetindo o preço do açúcar já que não há comercialização no Estado. Aguardamos o mês subsequente para que ocorra alguma negociação que reflita o preço real do mercado de açúcar e etanol para que a gente possa suprir os valores dos insumos para que não se torne inviável produzir cana em Alagoas”, finalizou Edgar Filho.

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