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Asplana aposta em chuvas para meta de 18 mi de toneladas de cana

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A safra 21/22 avança em Alagoas com a expectativa de crescimento. Com índices pluviométricos considerados positivos até o início da moagem, o divisor de águas para o sucesso do ciclo da cana está na regularidade da precipitação pluviométrica durante o verão. A meta é chegar a 18 milhões de toneladas de cana processadas.

“Os índices de moagem estão atendendo às nossas expectativas. Esperamos fechar essa safra com 18 ou até 19 milhões de toneladas de cana, sendo um crescimento considerável em relação à moagem do ano passado”, afirmou o presidente da Asplana, entidade que representa os fornecedores de cana alagoanos, Edgar Filho, lembrando que nos meses de novembro a dezembro é quando se concentra uma maior moagem de fornecedores nas usinas.

Segundo Edgar Filho, apesar dos preços positivos praticados no mercado, – responsáveis por estimular os fornecedores e industriais a manter o canavial, os valores dos insumos estão em alta.

“A tonelada do adubo e o preço do herbicida para manter um canavial está muito cara, estando cerca de 80% a 90% maior que os valores praticados no ano passado. Apesar disso tudo, temos esperança de que o próximo ano seja de preços melhores e que que os valores dos insumos possam recuar para que o cenário volte à normalidade”, destacou.

Para Edgar, o divisor de águas para o sucesso do ciclo da cana está na regularidade da precipitação pluviométrica durante o verão
Para Edgar, o divisor de águas para o sucesso do ciclo da cana está na regularidade da precipitação pluviométrica durante o verão | Foto: Divulgação

Ao fazer uma avaliação da safra do Centro/Sul do país, o presidente da Asplana afirmou que a expectativa é que a região não consiga se recuperar na próxima safra. “É uma situação ruim para eles, mas boa para o mercado do Nordeste. Este cenário de falta de cana no Centro/Sul faz com que os preços do açúcar aumentem e reflitam no ATR, nos mercados interno e externo”, afirmou.

Segundo Edgar Filho, este ano, por conta das chuvas, durante toda a safra, a ATR vem sendo considerada baixa. “Quando chove bastante, por um lado é bom, mas por outro a ATR tem uma diminuição. Este ano, a média da ATR está abaixo do ano passado. Daí, esperamos que até dezembro a ATR possa reagir para que possamos uma média de final de safra que seja satisfatória”, finalizou.

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