Chuvas podem alavancar safra 21/22
Caso o regime pluviométrico se mantenha em janeiro e fevereiro, moagem pode passar de 18 mi de toneladas de cana
Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 18/12/2021 - Matéria atualizada em 18/12/2021 às 04h00
Com quase quatro meses de moagem, a safra 21/22 segue a pleno vapor em Alagoas. Para isso, segundo o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, os índices pluviométricos vêm se apresentando de forma adequada para não prejudicar a moagem. “O histórico de chuvas em outubro, novembro e dezembro nos remete a arriscar que a safra será maior que a moagem anterior”, afirmou.
Segundo o representante das usinas alagoanas, a expectativa, diante do comportamento futuro das chuvas nos meses de janeiro e fevereiro, é de possibilidade de superação da quantidade de cana estimada para o ciclo 21/22, que é de 18 milhões de toneladas.
De acordo com Nogueira, a melhora na média de preços no mercado, somada à regularidade do regime pluviométrico, foi revertido em plantio. “Todas as usinas plantaram mais do que já vinham feito historicamente, levando a um crescimento vertical. Com isso, ocorre um crescimento do volume de produção pelo maior volume de cana brotada e um maior volume de cana pelo rendimento agrícola, decorrente da renovação de canavial. Do outro lado, houve uma aplicação muito grande na melhoria do sistema industrial que vinha paralisado nos últimos quatro anos”, afirmou.
Para o dirigente alagoano, o caminho a ser seguido agora pelo setor é considerado virtuoso. “Só falta um ingrediente para chegarmos à plenitude, que é um salto de qualidade que Alagoas precisa, transformando de forma plena a questão da irrigação”, destacou.