Representantes da Adeal, Federação da Agricultura de Alagoas, Superintendência Federal de Agricultura, Comissão Estadual de Grãos e Embrapa se reuniram, nesta semana, para definir o período para o vazio sanitário da praga ferrugem asiática da soja. 

“Técnicos da Adeal fizeram uma coleta em áreas de plantio de soja, onde foi diagnosticado, por meio de exame laboratorial, a presença da praga que é causada por um tipo de fungo. O vazio sanitário quebra esse ciclo da praga, evitando ou diminuindo a ocorrência dela no plantio seguinte”, afirmou a chefe do Núcleo de Defesa Vegetal da Adeal, Maria José Rufino.

De acordo com a representante da Adeal, a Portaria 306 do Ministério da Agricultura, que institui o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, foi criada com o objetivo de promover o fortalecimento do sistema de produção agrícola da soja com ações estratégicas de defesa sanitária vegetal com suporte na pesquisa e assistência técnica no controle e prevenção da praga.

“Com isso, a Adeal deve estabelecer, anualmente, por meio de ato normativo, o período de vazio sanitário que deve ser executado por um período mínimo de 90 dias sem o cultivo da cultura e de plantas voluntárias no campo, incluindo a semeadura”, afirmou Rufino.

Segundo a chefe do Núcleo Vegetal da Adeal, uma data para o vazio sanitário foi definida na reunião, mas só será divulgada após reunião com representantes do setor produtivo. “Daremos um prazo para que o setor produtivo possa se pronunciar, podendo haver algum ajuste de data já que em Alagoas há dois tipos de plantio, que são o de sequeiro e irrigado”, reforçou ela, lembrando que o plantio em Alagoas foi determinado pela Portaria 394 que determina o período de semeadura da soja de 1° de abril até 30 de junho.