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Mapa amplia período do vazio sanitário da soja

A medida foi estabelecida para 21 unidades da federação com período de 90 dias; em Alagoas, vazio teve início no dia 10 de janeiro

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, semana passada, a Portaria nº 516 que estabelece os períodos de vazio sanitário para cultura da soja que deverão ser seguidos pelos estados produtores em todo o país durante o ano de 2022. Essa medida fitossanitária é uma das mais importantes para o controle da ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi.

O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não pode plantar e nem manter vivas plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada. O objetivo é reduzir ao máximo possível o inoculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte. Em Alagoas, o vazio, que teve início no dia 10 de janeiro, segue até o dia 10 de abril.

Em Alagoas, vazio teve início a partir de 1º de janeiro
Em Alagoas, vazio teve início a partir de 1º de janeiro | Foto: Divulgação

“O vazio sanitário da soja é uma medida consolidada, que já vinha sendo adotada por 14 estados produtores de soja nos últimos anos. No entanto, para reforçar a sua importância e aumentar os seus efeitos, o Mapa ampliou sua abrangência para 21 unidades da federação, além de aumentar o período mínimo obrigatório de ausência de plantas semeadas ou voluntárias no campo de 60 para 90 dias”, explica a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro.

A soja é o principal produto de exportação brasileira, e atingiu, em 2021, uma produção de 134 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A Ferrugem Asiática é considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde o fungo foi relatado em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

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