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Venda direta deve expandir operações comerciais de etanol das usinas

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O presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), Pedro Robério Nogueira, destacou que a venda direta do etanol das usinas para os postos de combustíveis beneficiará tanto o setor quanto o consumidor final. A modalidade, após a regulamentação do recolhimento do ICMS por meio de decreto governamental, mês passado, já começou a ser colocada em prática pela usina Caeté.

“Essa via de comercialização, por certo, será muito importante para a nossa expansão da venda de etanol hidratado e com melhores condições para o consumidor e para os postos revendedores. Até o presente, a comercialização do ciclo otto de combustível (etanol e gasolina) é majoritariamente ocupado pela gasolina em decorrência de questões tributárias e de logística na distribuição do etanol que agora começam a se resolver”, afirmou Nogueira.

Pedro Robério afirmou que usinas estão apresentando aos postos condições de garantia de abastecimento por longo prazo e condições financeiras de uma boa margem de comercialização
Pedro Robério afirmou que usinas estão apresentando aos postos condições de garantia de abastecimento por longo prazo e condições financeiras de uma boa margem de comercialização | Foto: Divulgação

Segundo o dirigente do setor, na modalidade de venda direta o recolhimento do ICMS ficará sob a responsabilidade dos produtores, evitando, assim, uma dispersão de responsáveis, caso essa responsabilidade ficasse com os postos.

“Por certo, poderá haver uma competitividade melhor do etanol em relação ao açúcar em função, inclusive, pelos aumentos sucessivos e constantes do preço da gasolina. Por outro lado, os produtores de Alagoas já estão operando muito próximo da capacidade instalada para o etanol, mesmo nas condições atuais do preço do açúcar internacional”, reforçou Nogueira.

Pedro Robério afirmou que a venda direta “trata-se de uma operação muito recente. Os produtores de etanol estão apresentando aos postos condições de garantia de abastecimento por longo prazo e condições financeiras de uma boa margem de comercialização com vistas a proporcionar um potencial de redução de preço ao consumidor. Não existe um volume significante comercializado que possa se identificar um preço dominante”, finalizou.

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