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Projeto qualifica boleiras alagoanas

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O projeto “Boleiras das Alagoas”, que vai oferecer ações de capacitação técnica profissional, fortalecendo a tradição e o ofício das boleiras e boleiros, foi lançado em Santa Luzia do Norte pela prefeitura municipal e pela Prefeitura de Coqueiro Seco. A iniciativa busca valorizar os produtos agroalimentares tradicionais e o saber-fazer, potencializando a gastronomia e o turismo, além de promover a inclusão sócio produtiva das comunidades.

Com a coordenação da Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió), prefeituras municipais, Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e o Consórcio Intermunicipal do Sul de Alagoas (Conisul), a ação conjunta também vai fortalecer a identidade dos territórios, contribuindo para a melhoria das condições de trabalho e renda dos profissionais. A proposta é expandir o projeto para outros municípios do estado e do Nordeste.

Implementado no âmbito do projeto Dom Helder Câmara, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), o projeto Boleiras das Alagoas está focado na formação de capacidades e competências de gestão e, ainda, no desenvolvimento de produtos e de estratégias face à evolução do mercado.

Ação vai oferecer capacitação técnica profissional, fortalecendo a tradição no Estado
Ação vai oferecer capacitação técnica profissional, fortalecendo a tradição no Estado | Foto: Divulgação

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Durante o lançamento, o prefeito municipal de Santa Luzia do Norte, Márcio Lima, reiterou a importância do ofício, das tradições quilombolas e das parcerias, manifestando o interesse em estreitar ainda mais os laços e ampliar os projetos, especialmente com a Embrapa e o Conisul. “É assim que a gente consegue efetivamente melhorar a vida das pessoas e, sobretudo, daqueles que mais precisam”, concluiu.

Patrícia Bustamante, pesquisadora da Embrapa Alimentos e Territórios, contou que a ideia surgiu a partir de uma demanda da Prefeitura de Coqueiro Seco. “O ofício das boleiras e boleiros é de fundamental importância porque ele é um patrimônio nosso, especial”, comentou a pesquisadora.

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