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Nº 5594
Rural

ASPLANA DENUNCIA ALTA DOS PREÇOS DOS INSUMOS AGRÍCOLAS

Segundo entidade, que representa fornecedores de cana, lucro das empresas chega a quase 600%

Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 11/06/2022 - Matéria atualizada em 11/06/2022 às 04h00

A alta do valor dos insumos agrícolas, em especial dos adubos e fertilizantes, gera preocupação por parte dos fornecedores de cana de Alagoas, que temem pela inviabilidade da cultura canavieira diante dos preços – considerados exorbitantes - na região Nordeste.

“As empresas que fabricam os fertilizantes estão cobrando preços absurdos, aumentando assim o lucro líquido e inviabilizando o nosso negócio. Atrelam isso à guerra da Ucrânia entre outras situações. Mas a gente não pode pagar essa conta. Essa realidade afeta a todos, mas os mais prejudicados são os agricultores familiares, que não estão conseguindo ter acesso à compra dos insumos”, afirmou o presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de Alagoas – Asplana, Edgar Filho, afirmando que o lucro para a empresas chega a quase 600%.

 

Edgar Filho defendeu uma mobilização da categoria e de instituições do agro - junto aos governos federal e estadual - com a finalidade de promover ações que possam resultar na redução dos preços dos insumos
Edgar Filho defendeu uma mobilização da categoria e de instituições do agro - junto aos governos federal e estadual - com a finalidade de promover ações que possam resultar na redução dos preços dos insumos - Foto: Ascom
 

De acordo com ele, as empresas alegam que estão aumentando os preços por conta do dólar. “Mas, quando a moeda cai, o preço não acompanha. Pelo contrário, o valor do adubo, por exemplo, só vem aumentando cada vez mais”, destacou.

O líder dos fornecedores de cana de Alagoas defendeu uma mobilização da categoria e de instituições do agro - junto aos governos federal e estadual - com a finalidade de promover ações que possam resultar na redução dos preços dos insumos. “Tem que baixar ou voltar ao normal. Não podemos continuar com essa situação insustentável”, finalizou Edgar Filho.

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