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Nº 5885
Rural

Usina Santa Clotilde contabiliza prejuízos causados pelas chuvas

Inundação causou danos no parque industrial e perdas de equipamentos

Por Editoria do Gazeta Rural | Edição do dia 09/07/2022 - Matéria atualizada em 09/07/2022 às 04h00

Os prejuízos causados pelas chuvas que levaram destruição e perdas de vidas em Alagoas, no fim de semana passado, ainda estão sendo levantados pela população. Nesse cenário de calamidade, a usina Santa Clotilde, localizada no município de Rio Largo, contabiliza os danos gerados pelo excesso de chuva que alagou o parque industrial da empresa.

“Realmente, foi um sinistro grande, onde a chuva chegou a acumular mais de um metro de água na usina. Agora, estamos limpando tudo para sabermos quais serão as providências que deverão ser tomadas”, informou o diretor da unidade industrial Daniel Berad.

 

Na Serra Grande, enchente arrastou parte da estrutura da usina
Na Serra Grande, enchente arrastou parte da estrutura da usina - Foto: Reprodução
 

Segundo ele, em termos de equipamentos, quando observado o aumento do nível da água, muitos chegaram a ser retirados do local. “Teve como salvar muita coisa ainda como caminhões, carregadeiras e tudo mais que foi possível. Mas, muita coisa foi atingida pela água. Só teremos a real noção do prejuízo causado pelas chuvas, quando tivermos com tudo limpo na usina. A partir daí, é que vamos poder mensurar o tamanho do estrago causado”, afirmou.

Apesar dos danos, o diretor da Santa Clotilde declarou que, aparentemente, a unidade industrial vai conseguir manter o início da safra que está previsto para setembro. “Vamos correr atrás e colocar a usina para funcionar no começo de setembro. Essa é a nossa meta”, declarou o industrial.

De acordo com informações colhidas junto ao Sindaçúcar-AL, além da Santa Clotilde, outra usina alagoana que também foi duramente afetada pelas inundações, foi a Serra Grande. Localizada no município de São José da Laje, na Zona da Mata alagoana, onde os estragos, a princípio, foram maiores, a usina teve a estrutura inundada e partes arrastadas pela correnteza.

Segundo o Sindaçúcar-AL, além de questões elétricas/ eletrônicas, que precisam ter uma atenção especial, a questão dos laboratórios também é vista com atenção pelas empresas afetadas.

 

Inundação chegou a superar um metro de altura na Santa Clotilde
Inundação chegou a superar um metro de altura na Santa Clotilde - Foto: Reprodução
  

Nota

A diretoria da unidade industrial divulgou uma nota a respeito dos danos causados pela chuva na usina Santa Clotilde, informando que adota medidas preventivas e garante operação na safra 22/23, segue abaixo:

“A Usina Santa Clotilde informa aos seus colaboradores, fornecedores e ao mercado que o seu parque industrial, localizado em Rio Largo-AL, ficou parcialmente inundado em função das fortes chuvas e da enchente que atingiram diferentes regiões do Estado de Alagoas no mês de junho de 2022.

A inundação parcial do parque industrial, apesar de danos pontuais, não comprometerá o cronograma operacional da unidade industrial, que mantém a previsão de início de moagem de cana-de-açúcar da safra 2022/2023 para o mês de setembro.

Os danos no parque industrial foram mitigados após a adoção de medidas preventivas. Diante do histórico de cheias ocorridas em anos anteriores, especialmente em 2010, e diante da iminência de que a nova cheia atingisse sua indústria, a diretoria da Usina Santa Clotilde adotou diversas medidas que reduziram danos.

Passados apenas alguns dias após a intercorrência, a empresa retomou todos os preparativos para o início da próxima safra de cana e espera contar, mais uma vez, com a confiança do mercado, dos seus fornecedores e parceiros para realizar uma das maiores moagens dos últimos anos”.

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