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RenovaBio evita emissão de 94,5 mi de toneladas de CO2

O volume equivale ao plantio de mais de 675 milhões de árvores, mantidas em pé por 20 anos

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Os produtores de bioenergia superam a marca de 94,5 milhões de toneladas de emissões de CO2eq evitadas desde que começaram a ofertar um novo produto associado aos benefícios ambientais dos biocombustíveis: os Créditos de Descarbonização ou CBios.

O volume equivale ao plantio de mais de 675 milhões de árvores, mantidas em pé por 20 anos. O levantamento foi realizado pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), a partir de dados da B3. Abrange o período de três anos, de junho de 2020, início da comercialização de CBios, a 31 de maio de 2023.

Os CBios são títulos criados pela Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), instituída para reduzir a intensidade de carbono nos combustíveis. O programa prevê a compra do certificado pelos distribuidores de combustíveis para o cumprimento de suas metas anuais de descarbonização, sem descartar o uso dos créditos para compensação de emissões por outras indústrias.

“Esses títulos oferecem oportunidade de compensação de emissões para setores da economia com maior custo de mitigação”, afirma o presidente da Unica, Evandro Gussi, autor do projeto de lei que instituiu o RenovaBio, em 2017, durante sua legislatura como deputado federal.

Substituição ocorre, por exemplo, com a opção pelo etanol no abastecimento do veículo
Substituição ocorre, por exemplo, com a opção pelo etanol no abastecimento do veículo | Foto: ARQUIVO

Na prática, cada CBio representa uma tonelada de CO2eq que deixou de ser emitida graças à substituição de combustíveis fósseis. Essa substituição ocorre, por exemplo, com a opção pelo etanol no abastecimento do veículo.

Zero

O diretor de Economia e Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues, destaca que, com o RenovaBio, o Brasil deu um salto na oferta de energia de baixo carbono. “Cerca de 90% da capacidade produtiva dos biocombustíveis tem sua pegada de carbono auditada por um robusto processo validado pela ANP, que considera entre seus critérios o desmatamento zero”, diz ele. O programa veta até mesmo a supressão de vegetação nativa legalmente prevista.

Para o presidente da Unica, Evandro Gussi, a grande adesão dos produtores ao RenovaBio demostra o compromisso do setor de bioenergia com a sustentabilidade, as boas práticas e o meio ambiente. “Acreditamos que progressos econômico e científico devem andar junto com o respeito ao meio ambiente e às pessoas”, conclui.

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